Dando continuidade ao processo educativo, os Observatórios seguem no caminho de promover a organização comunitária e a discussão pública acerca das demandas identificadas pelos grupos prioritários. O elemento mais recente, fruto da construção coletiva, é o mapa de conflitos, que começou a ser elaborado nas últimas semanas.
Esse mapa desempenha um papel de extrema relevância na busca pelos direitos das comunidades tradicionais, pois fornece evidências de um grupo social que é invisibilizado por diferentes parcelas da sociedade e explicita sua inserção no conflito ambiental. Com isso, revela informações sobre o processo de disputa por um território, a forma de atuação dos atores sociais envolvidos, dentre outros elementos que caracterizam o conflito, possibilitando que pessoas e instituições que não estão inseridas nesse contexto tenham conhecimento sobre a realidade do grupo que luta por justiça ambiental. E, o mais importante, a partir da perspectiva dos grupos oprimidos.
O mapa será disponibilizado virtualmente no nosso site nos próximos meses e impresso em material gráfico para devida apropriação e utilização dos grupos prioritários em espaços que lhes são estratégicos.