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PDS Osvaldo de Oliveira entrega 9 mil quilos ao PNAE e contribui com alimentação escolar e renda para famílias
Em 2024, alimentos produzidos por 40 famílias do assentamento em Córrego D’Ouro atenderam 110 escolas e beneficiaram quase 40 mil estudantes, com logística coordenada pela Secretaria de Agroeconomia.
Por Macaé - Rede Observação19/05/25 14h31 - aproximadamente 1 mês
A logística de escoamento da produção do PDS foi realizada pela Secretaria Municipal de Agroeconomia de Macaé. Os agricultores, organizados em cinco grupos com oito famílias cada, realizam a colheita e a separação dos alimentos de forma coletiva. O caminhão da secretaria recolhe os produtos no assentamento às 8h da manhã, dando início ao processo de distribuição para as escolas da rede municipal.
Entre os principais alimentos fornecidos estão feijão, milho, abóbora, aipim, hortaliças e batata-doce, entre outros itens. O que mostra a diversidade produtiva do assentamento e reforça a necessidade da reforma agrária e a importância das famílias assentadas no PDS na garantia da função social da terra. A iniciativa atende às diretrizes do PNAE, em que 30% do valor repassado pelo programa deve ser investido na aquisição de produtos da agricultura familiar como forma de promover o desenvolvimento local e garantir alimentação escolar adequada.
Para os agricultores, a participação no programa tem impacto direto na geração de renda. Segundo Marcela dos Santos, assentada no PDS e dirigente do MST na região dos lagos, os recursos recebidos são utilizados tanto para a manutenção das famílias quanto para o reinvestimento na produção, com a compra de sementes, mudas e insumos. Marco Lourenço Ventura, conhecido como Curu, reforça a importância da renda gerada para o sustento de sua família. “Com uma parte do valor financeiro que recebo, consigo manter minha família. Tenho um neto de dois anos, uma filha de 19 anos e uma outra que está fazendo faculdade de enfermagem, na qual também ajudo com a mensalidade. De pouquinho em pouquinho, a intenção é produzir cada vez mais, colocando alimentos de qualidade no prato dos macaenses”. Já Adriana de Souza, uma das agricultoras beneficiadas, relata que o rendimento obtido com a venda dos alimentos pelo PNAE possibilitou a aquisição de mais conforto em seu lote e, para algumas famílias, até a construção de moradias adequadas.
